Publicação n.º 15 de junho de 2022
Seis sentidos para ser feliz
tema de trabalho dos Domínios de Autonomia Curricular da turma do 5.ºA
Habituados a falar e a pensar nos cinco sentidos numa perspetiva fisiológica - visão, audição, olfato, paladar e tato – havia uma primeira questão a resolver.
Qual é o sexto sentido que nos torna felizes? A consciência.
Sendo este raciocínio, aparentemente estranho, é indispensável que ele permaneça e oriente a nossa vida. Claro que a consciência pode ganhar muitos cambiantes e atingir universos muito diferentes, mas o essencial é que ela se fundamente em valores éticos e morais que respondam à necessidade de um convívio saudável entre nós e os Outros. Esse Outro pode ser o pai, a mãe, os irmãos, os avós, os colegas, os que vivem no nosso país ou todos os homens e mulheres que vivem connosco na mesma época, em qualquer parte do mundo.
Necessitamos de olhá-los e tratá-los com respeito; zelar pelos seus direitos; garantir-lhes solidariedade. Por isso a disciplina de História pode inspirar-nos soluções de que necessitamos em momentos de aflição e que deveremos procurar, enquanto cidadãos livres e responsáveis.
Foi, pois, esta visão alargada do significado da consciência que suscitou o tema “As minhas múltiplas relações e emoções”, refletido nos textos dos alunos. Eles falam de relações e emoções. O seu conteúdo vai desde o círculo familiar ou o das amizades até à atualidade europeia marcada pela guerra Rússia-Ucrânia, passando pela realidade de há uns bons séculos atrás, quando os muçulmanos invadiram a Península Ibérica e subjugaram os seus povos, mas, ao mesmo tempo, encontraram maneiras de lhes garantirem a vida e direitos fundamentais.
Professora de HGP,
Fátima Bastos
Ver ainda "Testar os sentidos"